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Unknown
Olá de novo esta semana venho falar de bandas sonoras de jogos - um dos elementos essenciais a um grande jogo é a banda sonora
World of Goo
A Banda Sonora de World of Goo de Kyle Gabler tem uma sonoridade carnavalesca, divertida e que parece ter saído de um filme animado de Tim Burton. Esta banda sonora combina a 100% com os gráficos e com a jogabilidade de World of Goo.
Command & Conquer: Red Alert 3
Command & Conquer: Red Alert 3 tem músicas de Frank Klepacki, uma delas icónica - Hell March - música esta que foi remixada pela banda From First to Last. James Hannigan e Timothy Michael Wynn fizeram todas as outras músicas no jogo. Estas músicas são geralmente rock, sendo as músicas dos soviéticos marchas e a dos Japoneses do "Império do Sol Nascente" tipo digitais e Orientais.
Fallout 3
As músicas de Inon Zur são já conhecidas pela sua faceta épica e também estão presentes neste jogo, mas embora sejam muito boas, as músicas que se destacam são as músicas vintage na GNR (Galaxy News Radio) que datam dos anos 40 e as marchas militares da Enclave Radio que funcionam como um elemento totalmente irónico ou que no meio de tanta desgraça ainda há esperança - embora essa esperança seja diferente para os locutores destas duas rádios.
Links
World of Goo - Kyle Gabler
Comand & Conquer Red Alert 3 - Frank Klepacki, From First to Last, James Hannigan
Fallout 3 - Inon Zur
quarta-feira, 10 de junho de 2009
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Unknown
Bem vindos ao primeiro Cult of Gaming. Vou falar da cultura nos videojogos.
Hoje quero falar-vos da situação da cultura de videojogos em território nacional.
É muito evidente que a sociedade portuguesa, apesar de ter evoluído bastante, ainda tem um longo caminho a percorrer até aceitar os videojogos realmente como cultura. E não é porquê? Pela mesma razão que existem estereótipos - estereótipos esses, que tais como palas de burros que ocultam e não deixam ver a verdadeira essência do que é o videojogo, para quem desconhece. Vou passar a enumerar esses estereótipos:
- Quem joga videojogos é considerado "viciado", mas então pergunto-me - um livro - não se pode tornar viciante também? Uma série, uma telenovela, um álbum de música... Portanto este argumento cai por terra de forma simples.
- Quem joga/é viciado é anti-social/não tem amigos/não convive socialmente/etc. isto é mentira, normalmente os jogadores são anti-sociais porque o resto das pessoas põe uma etiqueta a dizer "viciado e maluquinho por videojogos" e é discriminado por causa disso. Os jogadores entre si criam eventos sociais "LAN Parties" que consistem em jogar jogos Multiplayer num espaço físico onde se convive e se joga ao mesmo tempo.
- Jogos violentos fazem pessoas violentas - Vou basear-me no primeiro ponto: filmes, livros, séries fazem pessoas violentas - se calhar é por isso que existe uma organização que se lembra de pôr etiquetas como MAIORES DE 18 ou MAIORES DE 16, não sei mas se calhar dava jeito olhar para estas etiquetas - acho que não iam gastar tinta à toa. Mas apesar desta classificação depende da pessoa, depende do seu ser psicológico.
- "É só matar e destruir" - Como na arte existem vários géneros, também nos videojogos também se verifica um extenso e variado leque de géneros e sub-géneros - um deles é o casual onde não há tal coisa como violência - normalmente este tipo de jogos fazem puxar pela cabecinha.
- "Jogos não têm fundamento nenhum" - isso é o mesmo que dizer que filmes e livros não tem fundamento pois muitos são baseados nestes - existem até comunidades de pessoas que criam fan fictions bastante boas e completas.
- "Não tem carácter educativo" - até pode ser verdade, mas como outras formas de arte acontece o mesmo, mas na realidade hoje em dia os jogos baseiam-se muito nas escolhas que vão alterar o percurso do jogo - normalmente são escolhas morais. Além disso há sempre jogos históricos como as séries Age of Empires, Civilization, os Total War's - que recorrem à história da Humanidade.
Por fim apenas gostaria de salientar que de tudo o que desconhecemos criticamos, discriminamos, fazemos mitos sem saber realmente o que se passa na realidade - isto é a atitude do Homem cheio de preconceitos envenenado pelos estereótipos.
quarta-feira, 22 de abril de 2009
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Unknown
Bioshock 2 - Sea of Dreams ou não?
Apesar do nome deste jogo estar em disputa para ver se leva ou não o subtítulo "Sea of Dreams" o jogo está "na forja" com data de lançamento prevista para o final deste ano.
A sequela do grande jogo Bioshock leva-nos de volta a Rapture, 10 anos depois num novo FPS de terror. Nesta sequela vamos vestir a pele do ser que simboliza este jogo - Big Daddy, neste caso o primeiro protótipo destes seres que conta com um arsenal variado - a famosa broca, algumas armas trazidas do primeiro jogo e ainda os Plasmids - as alterações genéticas que permitem aos utilizadores destas substâncias terem poderes como provocar incêndios ou disparar raios eléctricos. Estes últimos vão poder ser utilizados em simultâneo com as armas ao contrário do anterior onde era necessário escolher entre armas e plasmids. Esta prometido também um modo multiplayer mas até agora não há novos detalhes.
Como não podia deixar de ser a relação simbiótica entre Big Daddys e Little Sisters também se encontra neste título, sendo possível adoptar Little Sisters que vão recolher o Adam e fornecê-lo ao jogador ou então matá-las e recolher o Adam que estas possuem.
O inimigo mortal neste jogo é a Big Sister que persegue o jogador, principalmente quando as Little Sisters são separadas de outros Big Daddys, avisando que estamos a pisar o risco e como se de uma personagem omnisciente se tratasse esta sabe sempre onde anda o jogador.
A 2K Marine promete ambientes mais claustrofóbicos e a possibilidade de andar nas zonas inundadas de Rapture.
É possível seguir a história deste novo título no site There's something in the Sea.
Deixo-vos com um vídeo para arregalarem os olhos:
segunda-feira, 13 de abril de 2009
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Unknown
A Revista SMASH! já possui um blog onde podemos encontrar coisas como as capas propostas para o número zero, vídeos da elaboração da Smash!, entre outros. Mas para descobrir detalhes sobre o desenvolver do trabalho temos de descobrir por nós próprios através de Neti Paper's ou tentar advinhar o que algo tem a ver a com a revista. Ao acertar podemos ganhar prendas - Ainda não nasceu e já a der prendas? Isto promete...
Blog Oficial - Less Words More Action!
sexta-feira, 6 de março de 2009
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Unknown
O que é "Goo"? Bolinhas pegajosas e deliciosas que em equipa constroem estruturas frágeis, de modo a completar um objectivo principal - ir pela sanita/cano abaixo. World of Goo é um jogo que apesar de ter sido criado por uma equipa de 2 pessoas - 2D Boy tem gráficos e uma banda sonora tão bons que não parece ser independente.
O conceito do jogo é muito simples - basta dispor as bolhinhas de "Goo" de forma a construir estruturas e ter cuidado para não balançar demais pois existem sempre perigos à espreita como espinhos salientes e rodas dentadas a rodar a alta velocidade. Para além disto ainda temos de ter atenção o tipo de "Goos" que utilizamos - inflamáveis, reutilizáveis, balões, etc...
A história do jogo está bem adaptada aos dias de hoje, pois fala, ainda que um pouco inderactamente, de problemas como o consumismo, a procura de energias alternativas eficientes, a questão da estética e mesmo da segurança na Internet (SPAM, cookies) - tudo isto numa forma jocosa.
O visual e a banda sonora do jogo, apesar de não ser daqueles visuais super XPTO e 3D não sei mais o quê e de não ter uma banda sonora à altura de Hanz Zimmer, são bastante agradáveis e artísticos - parecem um bocado como se fossem o visual e a banda sonora de um jogo de terror que nunca se tornam repetitivos.
Os níveis são super bem feitos e bem pensados e oferecem uma extensa longevidade ao jogo. A adicionar à longevidade ainda há o OCD - Obsessive Completion Districion Criteria de cada nível que se baseia no número de Goo balls colectados, no tempo que demorou o nível a ser terminado ou no número de movimentos até acabar o nível e ainda a "World of Goo Corporation" onde são usadas as Goo balls extra para construir a torre mais alta do mundo que é comparada por Internet - pode se dizer que este é o modo multiplayer.
World of Goo está disponível para Windows, Mac, Linux e Wii.
"Sooo Delicious" - The Sign Painter
Links:
Site Oficial -World of Goo
B
log Oficial - 2D Boy
Demo - World of Goo - Windows / Mac / Linux (tar.gz | deb | rpm)
Banda Sonora - World of Goo
domingo, 1 de março de 2009
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Unknown
Worms é uma série de videojogos bastante conhecida, onde minhocas ,que possuem bazookas e granadas, de equipas diferentes se defrontam em cenários destructíveis. O resultado não podia ser melhor: um jogo de guerra por turnos em que se controla um worm em cada turno. O Arsenal é variado e está organizado por categorias: Ataques Físicos, Lança Rockets, Metralhadoras, etc... Além das armas primárias ao longo do jogo podem ser encontradas as super-armas. Dois Exemplos são a super-banana, que quando explode divide-se em várias bananas explosivas, e o "concrete donkey" uma armã de bombardeamento que destroí todo o terreno situado por baixo de si até entrar na água. Os gráficos são cartoonescos e os sons divertidos. Estes sons são refentes a explosões, tiros ou mesmo às frases (quase sempre "taunts") ditas pelas minhocas. O jogo vem com uma sessão de treino e uma campanha. É possível criar mapas com um editor e jogá-los com outras pessoas, na internet ou no mesmo computador. Pode criar as suas equipas e editar várias características: nomes dos worms, bandeira, esquema sonoro (existe um editor de esquemas sonoros), arma preferida, Campa, entre outros.
Por fim deixo apenas esta questão "Porquê Minhocas?"
Licença - Demo
Autor - Team 17
sábado, 28 de junho de 2008
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Paulo Miranda
O seu nome original é Dune II: The Building of A Dynasty, como se vê nesta imagem, mas na Europa e nas versões de Mega Drive e Genesis foi alterado para Dune II: The Battle For Arrakis
Este é o verdadeiro avô dos RTS modernos. Era baseado nos romances Dune de Frank Herbert, que os escreveu para concorrer com J. R. R. Tolkien e o seu Senhor dos Anéis. As suas principais características eram o facto de que tudo se passava em tempo real, numa perspectiva "bird's eye", não havendo lugar a qualquer tipo de turnos e todos os edifícios e unidades passíveis de serem construídos eram acessados através de um menu que se encontrava à direita. O seu modo principal era uma campanha baseada nos livros onde se podia controlar uma das três facções em disputa pelo planeta Arrakis (conhecido como Dune, pelo seu ambiente desértico), num mapa estratégico. Ao clicar num dos territórios quando era pedida a escolha dos mesmos o jogo carregava o mapa da missão correspondente. (Imagem acima). No início de cada missão eram-nos apresentados os objectivos por um Mentat. (Imagem à esquerda). As três facções correspondem às Casas de:
- Atreides, uma raça de humanos originária do planeta Caladan, liderada pelo Duque Leto Atreides I
- Harkonnen, uma raça de monstros humanóides originária do planeta Giedi Prime, liderada pelo Barão Harkonnen
- Ordos, uma raça de robots, que não existem na história original, são originários do planeta Sigma Draconis IV.
Todas estas facções obedeciam ao Padishah imperador Shazzam Corrino IV, e existiam algumas facções secundárias que apenas podem ser controladas em modificações como os Fremen, os nativos de Arrakis, e os Sardaukar, as tropas de elite do imperador.
Os únicos recursos neste jogo eram as especiarias (o recurso mais valioso do universo, que torna possível viagens inter-estelares), que eram transformadas em créditos nas refinarias e a energia, que era recolhida por "windtraps", que não eram mais que colectores de energia eólica.Foi o primeiro jogo a usar o rato para controlar as unidades, permitindo aos jogadores uma fluida interacção com as suas tropas. Como tal é o primeiro RTS moderno, tendo tido grande sucesso e lançou a base para as séries Command & Conquer e Warcraft e para muitos outros RTS. Houve várias versões deste jogo ao longo dos anos e a primeira que joguei foi o seu 'remake oficial' Dune 2000. Também existe uma versão especial chamada Super Dune 2 que nos permite jogar com as facções secundárias indicadas acima, e com os Mercenários, cujas tropas são invisíveis aos radares.
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Unknown
Seven Kingdoms foi o primeiro jogo completo que joguei, foi o meu primeiro grande vício e será por muito tempo. Este jogo é foi um dos melhores jogos de estratégia, mas não obteve muita fama pois foi lançado na mesma altura que Age of Empires. Seven Kingdoms é um RTS e apesar disso este não herda características tão próximas do pai dos RTS medievais fantásticos modernos, Warcraft. Neste jogo estão presentos 10 civilizações: Normandos, Vikings, Maias, Persas, Gregos, Chineses, Japoneses, Zulu, Egípcios e Indianos. Para mim este é o verdadeiro género de estratégia, pois neste jogo é preciso ter em mente vários pontos:
- Diplomacia;
- População;
- Economia e Comércio;
- Militar;
- Tecnologia;
- Espionagem.
Aqui encontram-se 4 recursos importantes:
- Dinheiro;
- Comida;
- Reputação;
- Pessoas.
O Dinheiro é ganho através da venda de produtos transformados pela Fábrica, trocas comerciais e por impostos. A falta deste recurso leva a que os edíficios colapsem devido à falta de manutenção, e leva à traição por parte das unidades que perdem toda a sua lealdade perante o seu líder. A comida é produzida pelos camponeses das nossas cidades que não têm emprego. A falta de comida leva a baixas de lealdade originando assim revoluções. A reputação é uma avaliação da boa conduta do jogador: um jogador que cria alianças e conquista cidades com a sua influência terá uma maior reputação que um jogador que ande sempre em guerras e mate cidadães inocentes. E para que serve a reputação? A reputação está intimamente ligada à lealdade de cada unidade. As pessoas são um recurso muito importante neste jogo. São elas que trabalham nos campos, nas Minas, nas Fábricas e em qualquer outro lugar. São também os futuros soldados que protegem as tuas posses e matam o teu inimigo. A melhor maneira de conseguir pessoas é dando-lhes qualidade de vida o que é feito vendendo os três recursos transformados.
sexta-feira, 27 de junho de 2008